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quinta-feira, 24 de junho de 2010

QUADRILHA JUNINA

Quadrilha Junina - WIKIPÉDIA

A quadrilha brasileira tem o seu nome de uma dança de salão francesa para quatro pares, a "quadrille", em voga na França entre o início do século XIX e a Primeira Guerra Mundial. A "quadrille" francesa, por sua parte, já era um desenvolvimento da "contredanse", popular nos meios aristocráticos franceses do século XVIII. A "contredanse" se desenvolveu a partir de uma dança inglesa de origem campesina, surgida provavelmente por volta do século XIII, e que se popularizara em toda a Europa na primeira metade do século XVIII.

A "quadrille" veio para o Brasil seguindo o interesse da classe média e das elites portuguesas e brasileiras do século XIX por tudo que fosse a última moda de Paris (dos discursos republicanos de Gambetta e Jules Ferry, passando pelas poesias de Victor Hugo e Théophile Gautier até a criação de uma academia de letras, dos belos cabelos cacheados de Sarah Bernhardt até ao uso do cavanhaque).

Ao longo do século XIX, a quadrilha se popularizou no Brasil e se fundiu com danças brasileiras pré-existentes e teve subsequentes evoluções (entre elas o aumento do número de pares e o abandono de passos e ritmos franceses). Ainda que inicialmente adotada pela elite urbana brasileira, esta é uma dança que teve o seu maior florescimento no Brasil rural (daí o vestuário campesino), e se tornou uma dança própria dos festejos juninos, principalmente no Nordeste. A partir de então, a quadrilha, nunca deixando de ser um fenômeno popular e rural, também recebeu a influência do movimento nacionalista e da sistematização dos costumes nacionais pelos estudos folclóricos.

O nacionalismo folclórico marcou as ciências sociais no Brasil como na Europa entre os começos do Romantismo e a Segunda Guerra Mundial. A quadrilha, como outras danças brasileiras tais que o pastoril, foi sistematizada e divulgada por associações municipais, igrejas e clubes de bairros, sendo também defendida por professores e praticada por alunos em colégios e escolas, na zona rural ou urbana, como sendo uma expressão da cultura cabocla e da república brasileira. Esse folclorismo acadêmico e ufano explica duma certa maneira o aspecto matuto rígido e artificial da quadrilha.

No entanto, hoje em dia, essa artificialidade rural é vista pelos foliões como uma atitude lúdica, teatral e festiva, mais do que como a expressão de um ideal folclórico, nacionalista ou acadêmico qualquer. Seja como for, é correto afirmar que a quadrilha deve a sua sobrevivência urbana na segunda metade do século XX e o grande sucesso popular atual aos cuidados meticulosos de associações e clubes juninos da classe média e ao trabalho educativo de conservação e prática feito pelos estabelecimentos do ensino primário e secundário, mais do que à prática campesina real, ainda que vivaz, porém quase sempre desprezada pela cultura citadina.

Desde do século XIX e em contato com diferentes danças do país mais antigas, a quadrilha sofreu influências regionais, daí surgindo muitas variantes:

  • "Quadrilha Caipira" (São Paulo)
  • "Saruê", corruptela do termo francês "soirée", (Brasil Central)
  • "Baile Sifilítico" (Bahia)
  • "Mana-Chica" (Rio de Janeiro)
  • "Quadrilha" (Sergipe)
  • "Quadrilha Matuta"

Hoje em dia, entre os instrumentos musicais que normalmente podem acompanhar a quadrilha encontram-se o acordeão, pandeiro, zabumba, violão, triângulo e o cavaquinho. Não existe uma música específica que seja própria a todas as regiões. A música é aquela comum aos bailes de roça, em compasso binário ou de marchinha, que favorece o cadenciamento das marcações.

Em geral, para a prática da dança é importante a presença de um mestre "marcante" ou "marcador", pois é quem determina as figurações diversas que os dançadores devem desenvolver. Termos de origem francesa são ainda utilizados por alguns mestres para cadenciar a dança.

Os participantes da quadrilha, vestidos de matuto ou à caipira, como se diz fora do nordeste(indumentária que se convencionou pelo folclorismo como sendo a das comunidades caboclas), executam diversas evoluções em pares de número variável. Em geral o par que abre o grupo é um "noivo" e uma "noiva", já que a quadrilha pode encenar um casamento fictício. Esse ritual matrimonial da quadrilha liga-a às festas de São João europeias que também celebram aspirações ou uniões matrimoniais. Esse aspecto matrimonial juntamente com a fogueira junina constituem os dois elementos mais presentes nas diferentes festas de São João da Europa.

FONTE - WIKIPÉDIA

REGULAMENTO SÃO DE TODOS

II Festival Estadual de Quadrilhas juninas

Da comissão

ART. 1 – O Festival de quadrilhas ocorrerá de 17 a 25 de junho de 2010, em uma única etapa.

ART. 2 – Poderá participar todas as quadrilhas juninas que estiverem filiadas a Liga de Quadrilhas Juninas do RN (LIQUAJUTERN), desde que estejam em dia com suas obrigações com a entidade.

ART. 3 – As inscrições serão realizadas em um único dia 05/06/2010, no ginásio Esporte do Soledade II, na Zona Norte, a partir das 08 h ate as 15 h. os participantes terão direito no decorrer do seminário (almoço e camisa do evento). Obs.: O sorteio ocorrerá no dia 06/06/2010 ás 14 h, no ginásio do Soledade II.

ART. 4 – Poderão participar as quadrilhas juninas estilizadas, Tradicionais, cômicas. Em cada categoria.

ART. 5 – O Resultado do festival e do sorteio será divulgado no Site da LIQUAJUTERN: www.liquajutern.com.br, ou pelo telefone 8895-1581.

ART. 6 – Será de responsabilidade dos grupos juninos o Cd ou regional, e a produção do evento, o equipamento sonoro, ou seja, microfones e som.

ART. 7 – Será permitido o mínimo de oito pares em cada lado, equivalente a 32 componentes. No apoio, só poderá estar presente na quadra 10 pessoas, todos devidamente identificados.

ART.8 – Cada quadrilha terá o tempo de 25 minutos para a sua apresentação, já incluso o casamento. Ultrapassando o tempo, a Quadrilha será punida e perderá cinco pontos da somatória geral. Haverá um telão mostrando o tempo da apresentação da Quadrilha.

ART. 9 – Ficara a critério do fiscal de pista, o tempo para o recolhimento do material utilizado pelos grupos juninos.

Do Julgamento:

ART. 10 – A comissão julgadora dará notas de 05 a 10, podendo essas ser fracionadas, exemplo: 7,4 – 7,8 – 9,1.

ART. 11 – Serão julgados os critérios de avaliações, os seguintes itens em suas respectivas categorias:

a) Estilizada: Figurino, Tema, Animação, Roteiro musical, Tempo, Coreografia e Apresentador.

b) Tradicional: Originalidade, Marcador, Animação, casamento, Tempo e Figurino.

c) Cômica: Criatividade, Marcador, Animação, Homenagem, Tempo e Figurino.

Parágrafo Único

O figurino não deverá descaracterizar as tradições juninas, não serão permitidos apelos pornográficos no figurino e nem pornofônicos no linguajar empregado na apresentação.

As Proibições:

ART. 12 – Fica proibido o uso de fogos de artifícios ou similares dentro do quadrado, como também, o uso das Propagandas ou referências Partidárias.

Premiação:

ART 13 – o Festival de quadrilhas premiará as seguintes categorias: Tradicional, Estilizada e Cômica.

A) Tradicional: 1º Lugar = Troféu + 3.000,00(Três Mil Reais)

2º Lugar = Troféu + 2.000,00(Dois Mil Reais)

3º Lugar = Troféu + 1.000,00(Hum Mil Reais)

B) Estilizada: 1º Lugar = Troféu + 4.000,00(Quatro Mil Reais)

2º Lugar = Troféu + 2.500,00(Dois mil e quinhentos Reais).

3º Lugar = Troféu + 1.500,00(Hum Mil e quinhentos Reais).

C) Cômica: Campeã = Troféu + 1.000,00( Hum Mil Reais)

ART. Único – A comissão julgadora é soberana, não cabendo nenhum recurso em suas decisões.

ART. 14 – O Festival Campeão das campeãs, que será realizado nos dias 27,28 e 29, no ginásio do Soledade II, Zona Norte. Terá como participantes as 24 (vinte e quatro) melhores quadrilhas do estado, Sendo, 12 (Doze) tradicional e 12 (Doze) Estilizadas.

ART. 15 – A premiação será da seguinte forma:

Estilizada: 1º Lugar = Troféu + 1.500,00 (Hum mil e quinhentos reais)

Tradicional: 1º Lugar = Troféu + 3.500,00 (Três mil e quinhentos reais)

Obs.: A quadrilha cômica Campeã do Festival “SÃO JOÃO DE TODOS” fará a aberturado festival “Campeã das Campeãs” no dia 29/06/2010

ART. 16 – Todas as quadrilhas receberão suas respectivas premiações no dia 29/06/2010, ao termino do evento.

ART. 17 – A comissão organizadora do evento está assim formada:

Humberto Floriano (Presidente da Liga) – 8895-1581/8845-6067

Ronaldo Cruz ( Membro) – 9974-3787

Mounarte Leitão (Membro) – 8818-9822

Emanoel Amaral (Presidente da comissão Julgadora) – 99828595

Giovanni Andrade (Membro) – 9609-7969/8849-5198

Francisca Claudia (Membro) – 88456067

Axel Sidney (Membro) – 91101035

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